AS MULHERES DO NATAL
Na moderna Atenas, o hospital de pronto-socorro mais movimentado da cidade se chama Evangelismos.
Essa palavra tão conhecida nossa nos faz imaginar que os pacientes chegam lá para se tratarem e saem de lá convertidos... Só que na Grécia ortodoxa, Evangelismos é o momento em que o anjo Gabriel anuncia a Maria que ela vai ser mãe do Salvador. Ou seja, é o que em nossa língua chamamos de Anunciação.
Esse momento da Anunciação faz de Maria a mulher mais central do Natal, com justiça.
Porém, outras mulheres são mencionadas na narrativa do Natal, especialmente pelo evangelista Lucas.
A primeira delas é Isabel, esposa do sacerdote Zacarias, mãe de João Batista. A anunciação aqui foi feita não à mãe, mas ao pai. Isabel, quando se viu grávida, recolheu-se à sua casa, talvez cercando-se de todos os cuidados para que nada acontecesse ao bebê (Lucas 1:24-25). Com certeza sua história se espalhou pela família toda, uma mulher que nunca tinha conseguido ter filhos estava agora grávida, um pouco passada da idade. Maria soube dessa história, que o anjo Gabriel mencionou em sua visita.
A notícia da gravidez de Maria deve ter caído como uma bomba em sua casa. Ela corria mesmo risco de vida, pela lei civil. Com tamanha pressão, para onde Maria foi "às pressas" (Lucas 1:39-40)? Justamente para a casa de Isabel, sua parenta, talvez a única pessoa que iria entender o que lhe havia acontecido. E de lá só saiu três meses depois! O marido Zacarias não se recusou a abrir as portas de sua casa àquela menina gestante. Afinal, ele também sabia o que era conversar pessoalmente com Gabriel, recebendo uma mensagem inesperada. Maria e Isabel ajudaram uma à outra, em cuidado e solidariedade.
Outra figura feminina do Natal é a velhinha Ana, filha de Fanuel (Lucas 2:36-38). Pessoa de família muito tradicional, pois se identificava como sendo de uma das tribos perdidas do norte de Israel, Aser. O templo de Jerusalém não era um ambiente muito amigável para as mulheres. Todo o ministério sacerdotal era masculino, elas não podiam circular à vontade nas dependências. No entanto, lá estava ela, todos os dias, orando e adorando a Deus. O ofício de profeta também não era visto como muito feminino. Apesar disso, desafiando o preconceito e profetizando, foi ela uma das primeiras pessoas em Jerusalém a perceber de quem se tratava, quando viu aquele menino ser apresentado no Templo.
Essa palavra tão conhecida nossa nos faz imaginar que os pacientes chegam lá para se tratarem e saem de lá convertidos... Só que na Grécia ortodoxa, Evangelismos é o momento em que o anjo Gabriel anuncia a Maria que ela vai ser mãe do Salvador. Ou seja, é o que em nossa língua chamamos de Anunciação.
Esse momento da Anunciação faz de Maria a mulher mais central do Natal, com justiça.
Porém, outras mulheres são mencionadas na narrativa do Natal, especialmente pelo evangelista Lucas.
A primeira delas é Isabel, esposa do sacerdote Zacarias, mãe de João Batista. A anunciação aqui foi feita não à mãe, mas ao pai. Isabel, quando se viu grávida, recolheu-se à sua casa, talvez cercando-se de todos os cuidados para que nada acontecesse ao bebê (Lucas 1:24-25). Com certeza sua história se espalhou pela família toda, uma mulher que nunca tinha conseguido ter filhos estava agora grávida, um pouco passada da idade. Maria soube dessa história, que o anjo Gabriel mencionou em sua visita.
A notícia da gravidez de Maria deve ter caído como uma bomba em sua casa. Ela corria mesmo risco de vida, pela lei civil. Com tamanha pressão, para onde Maria foi "às pressas" (Lucas 1:39-40)? Justamente para a casa de Isabel, sua parenta, talvez a única pessoa que iria entender o que lhe havia acontecido. E de lá só saiu três meses depois! O marido Zacarias não se recusou a abrir as portas de sua casa àquela menina gestante. Afinal, ele também sabia o que era conversar pessoalmente com Gabriel, recebendo uma mensagem inesperada. Maria e Isabel ajudaram uma à outra, em cuidado e solidariedade.
Outra figura feminina do Natal é a velhinha Ana, filha de Fanuel (Lucas 2:36-38). Pessoa de família muito tradicional, pois se identificava como sendo de uma das tribos perdidas do norte de Israel, Aser. O templo de Jerusalém não era um ambiente muito amigável para as mulheres. Todo o ministério sacerdotal era masculino, elas não podiam circular à vontade nas dependências. No entanto, lá estava ela, todos os dias, orando e adorando a Deus. O ofício de profeta também não era visto como muito feminino. Apesar disso, desafiando o preconceito e profetizando, foi ela uma das primeiras pessoas em Jerusalém a perceber de quem se tratava, quando viu aquele menino ser apresentado no Templo.
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